Doçura e severidade na Misericórdia Divina
A Divina Misericórdia é um dos mais belos atributos de Deus, mas compreender sua profundidade exige uma visão equilibrada entre a doçura e a severidade, como ensinou Nosso Senhor Jesus Cristo.
Neste quarto post de nossa série sobre a misericórdia, meditaremos sobre como Deus usa ambas para nos conduzir à salvação.
Você pode ver a terceira parte clicando aqui.
A Misericórdia sem Verdade é Ilusão
Muitas vezes, é tentador imaginar uma visão de Deus que apenas perdoa e consola, ignorando o pecado e as consequências de nossas ações.
Porém, a verdadeira misericórdia nunca exclui a verdade.
Nosso Senhor foi doce com os arrependidos. Ele perdoou a mulher adúltera dizendo:
“Vai, e não peques mais” (João 8:11).
Suas palavras suaves atraíram a samaritana ao arrependimento (João 4:29) e louvaram o gesto da pecadora que ungiu Seus pés com bálsamo (Lucas 7:47).
Contudo, a mesma doçura que atrai os corações sinceros foi acompanhada de severidade para corrigir os endurecidos.
Jesus chamou os fariseus de “hipócritas” e “raça de víboras” (Mateus 12:34), denunciando a falsidade de suas ações.
Essa harmonia entre a doçura e a severidade reflete a perfeição da justiça divina:
Deus perdoa, mas também corrige. Ele acolhe, mas exige conversão.
O Exemplo do Rei Davi
No Antigo Testamento, o profeta Natã foi enviado por Deus para corrigir o Rei Davi, que havia caído em graves pecados (2 Samuel 11-12).
Suas palavras foram firmes, mas tocaram o coração do rei, levando-o a compor os belíssimos Salmos penitenciais.
Essa história nos ensina que a severidade na correção, quando unida ao amor, leva à verdadeira transformação.
O Caminho do Amor e do Arrependimento
Deus, em Sua infinita misericórdia, sempre espera o nosso retorno.
Lembremos da parábola do filho pródigo: O Senhor é o Pai que espera avidamente pelo retorno de seu filho rebelde.
Ele não quer a morte do pecador, mas que este se converta e viva (Ezequiel 33:11).
No entanto, precisamos entender que a conversão exige um coração contrito e um desejo sincero de abandonar o pecado.
Portanto, não confundamos misericórdia com permissividade.
Deus é Pai amoroso, mas também justo.
Ele acolhe os filhos que se arrependem, mas não ignora a necessidade de transformação de vida.
Espaço para inserir uma imagem ilustrando o tema da conversão e do arrependimento.
Fonte: IPCO
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