O que é a Exaltação à Santa Cruz?
No ano de 335, na era apostólica, se consagraram em Jerusalém duas grandes igrejas: a da Ressureição e a do Martírio. No dia seguinte, foi mostrada a Verdadeira Cruz a qual Jesus foi crucificado, encontrada pela imperatriz Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, junto ao patriarca Macário em 14 de setembro de 320. Estava em uma cisterna perto da Gólgota, onde Jesus padeceu.
Por volta de 300 anos depois, os persas então atacaram Jerusalém e roubaram a Verdadeira Cruz como espólio, além de diversos tesouros e relíquias.
Heráclio, imperador romano de Bizâncio, tentou negociar a paz, mas os persas recusaram, com guerra sendo travada logo após. Venceu então os exércitos do rei persa Cosroes II perto da cidade assíria de Nínive, pedindo a ele que devolvesse a Cruz Verdadeira e os tesouros valiosos saqueados.
No mundo de hoje
A exaltação à Cruz Verdadeira se tornou comum no mundo cristão, com diversos pequenos pedaços sendo cortados da Cruz e enviados para a França, Inglaterra, Itália, Rússia, Grécia, Turquia e Alemanha.
Inclusive, existem fragmentos da Cruz no Brasil, especificamente na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, no Museu de Arte Sacra de Niterói – RJ, santuário de Aparecida e nas catedrais de Brasília, Fortaleza e São Carlos. Em adição, na paróquia da Santa Cruz em Cesário Lange e no seminário dehoniano de Corupá – SC.
Geralmente, estes pequenos pedaços eram dados como presentes tanto pelo Vaticano quanto pelo Patriarcado de Constantinopla. Por isso, diversos países possuem diretamente, ou possuem mosteiros e igrejas com fragmentos da Verdadeira Cruz.
Ademais, de forma recente, pode-se lembrar da doação pelo papa Francisco de dois pequenos pedaços para o Rei Charles III da Inglaterra. Isto como prova da manutenção das boas relações entre ambos.
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