No segundo domingo de agosto, em boa parte do mundo ocidental comemora-se o dia dos Pais. Festa imbuída de um materialismo ateu, nós, cristãos, temos ocasião de repensar a figura paterna no plano da salvação.
Afinal, para que temos um Pai?
Em tempos modernos, vamos esquecendo o que é um pai de verdade, que ele tem uma vocação sublime e de deveres muito altos. A santificação de sua família está em suas mãos.
Veja aqui alguns pontos próprios da paternidade:
Prover o sustento da sua família;
Amar sua esposa e filhos;
Ser exemplo de cristão no lar, no trabalho e em todos os demais ambientes;
Não ausentar-se na educação moral e acadêmica de sua prole; e etc.
O trabalho de um pai também consiste em guiar os seus filhos para que se convertam em adultos responsáveis.
Os pais são chamados a amar cada filho incondicionalmente e a ajudá-lo a alcançar o seu máximo potencial. O seu papel consiste em ensinar-lhes o que é bom e o que é mau, em suma, ajudá-los no seu caminho para o Céu.
“O pai segundo a carne participa dum modo particular da razão de princípio que, dum modo universal, se encontra em Deus… O pai é princípio da geração, da educação e da disciplina, de tudo o que se refere ao aperfeiçoamento da vida humana” (Suma, II-II, q. 102, a. 1).
E para ensinar bons hábitos, o melhor é o exemplo. Por isso, é responsabilidade dos pais trabalhar as suas próprias qualidades humanas. Neste sentido, tentamos mostrar-lhes que “obras são amores, e não boas razões”, como dizia S. Josemaria.
Muitos santos tiveram um pai assim e olha só o que eles se tornaram! Santa Terezinha que teve a graça de ter pais santos, Santa Zélia e São Luís Martin, São João Maria Vianney que também teve uma família muito virtuosa, Santo Padre Pio e assim sucessivamente.
Devemos pedir ao Coração de Jesus para que todos os pais sejam conforme foi São José, modelo perfeito da Paternidade.