Somente Jesus poderá saciar nossos corações. Entenda!
Neste texto apresentaremos uma reflexão, retirada do livro: A Jesus os corações, Pe. Pedro Arnoudt, a respeito dos bens deste mundo, que nos iludem e afastam do Divino Coração.
Fomos criados para a bem-aventurança, como o prova a razão, atesta a experiência e ensina a fé. Buscar sem cessar a felicidade, faz bem. Mas deixemos de buscá-la nas criaturas, pois aí não a encontraremos.
Nenhuma coisa deste mundo pode saciar o nosso coração, e, ainda que fosse o único a possuir todos os bens criados, teu coração ainda estaria vazio e infeliz.
Os bens terenos provocam sede, sem poder saciá-la: quanto mais os possuires, mais ardente será tua sede.
Como poderíamos encontrar nas criaturas o que nelas não existe? Ninguém dá o que não tem.
Acaso conseguiríamos o que nenhum mortal jamais pôde alcançar?
O mais sábio dos homens possuia abundância de todos os bens, nadava perpetuamente em novas delícias, maravilhava as nações com a imensidade de suas riquezas e enchia as terras mais longínquas com a fama da sua glória…
Sentido, contudo, o vácuo do coração, viu-se obrigado a exclamar: “Ó vaidade das vaidades e tudo é vaidade” (Ecle 1,2).
Embora tivesse tudo o que no mundo pode desejar o teu coração, fosses senhor de toda a terra, e honrado pela multidão dos homens, gozastes todos os bens, terias de averiguar nada ter encontrado senão vaidade e aflição de espírito (Ecle 1,14).
Não nos admiremos disso, pois nossos corações não foram feitos para o mundo. Por conseguinte, todo bem terreno é indigno do destino e afeto dos nossos corações.
Portanto, fomos criados para maiores coisas, nascemos para os bens eternos, somos destinados ao infinito. Assim, não podemos jazer na lama, fomos criados para reinar perpetuamente.
De que serviria ganhar o mundo, se perderia tua alma? (Lc 9, 25).
Certamente a infelicidade seria dupla, pois aqui sofreria as angústias da má conciência atormentando nossos corações e mais tarde seríamos condenados à eterna desgraça.
Bem-aventurado o que despreza tudo o que é capaz de iludir-lhe o coração, que generosamente repele todo obstáculo à verdadeiro felicidade e, lembrando da nobreza do seu destino, busca, acima de todas as criaturas, a bem-aventurança no Criador!
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