O pedido do Sagrado Coração de Jesus que não foi atendido. Conheça.
Das partes mais impressionantes e ainda menos explicadas da mensagem do Sagrado Coração de Jesus, são os pedidos feitos feitos por Nosso Senhor ao Rei da França, Luís XVI, por intermédio de Santa Margarida Maria.
Nessa mensagem o Monarca Francês foi afetuosamente qualificado pelo Salvador de “filho primogênito de meu Sagrado Coração”.
Isto apesar dos maus exemplos que dera a toda a nação: a vida dissoluta que havia levado, o absolutismo em assunto internos, decisões que prejudicaram a Igreja etc.
Santa Margarida Maria já estava próxima da morte, quando recebeu a incumbência de transmitir ao Rei os pedidos do Sagrado Coração.
Portanto, a Santa o fez em duas cartas, enviadas a sua antiga superiora religiosa, que tinha uma facilidade especial para mover pessoas e estabelecer relações.
Apostolado de elites
O Sagrado Coração, no ardente desejo de converter as almas, queria ser cultuado de uma maneira especial pelas elites, para, a partir delas, pelo seu poder de exemplo, tornar mais fácil a propagação da virtude por todo corpo social.
Luis XIV, com o prestígio de Rei da França e a irradiação de sua personalidade, as cortes de outros reinos e no povo em geral, tinha as perfeitas condições para ser o modelo e o guia desse empreendimento apostólico.
O Sagrado Coração– assim começa a Santa na sua primeira carta:
“deseja entrar com pompa e magnificência no palácio dos príncipes e dos reis, para aí ser honrado, tanto quanto foi ultrajado na Paixão”.
Para isto, o Salvador pede a consagração do Rei ao Sagrado Coração, a conformidade de seu coração com o Coração de Cristo, e anuncia-lhe a esperança de que seja um modelo para as elites de seu tempo.
Tratava-se, pois, sobretudo de uma conquista de corações. Em primeiro lugar, o do Rei.
Nosso Senhor enuncia a seguir alguns atos de grande significação oficial, que o Rei deveria praticar.
O Sagrado Coração – escreve a Santa:
“quer reinar no seu palácio, ser pintado em seus estandartes e gravado em suas armas, para as tornar vitoriosas de todos os seus inimigos, abatendo a seus pés estas cabeças orgulhosas e soberbas, para fazer triunfante de todos os inimigos da Igreja”.
Segue-se então o desejo do Divino Redentor, de que Luís XIV interceda juntoà Santa Sé para conceder culto público ao Sagrado Coração.
Nosso Senhor “o escolheu como seu fiel amigo para conseguir a autorização da missa em sua honra pela Santa Sé Apostólica e, além disso, obter todos os privilégios que devem acompanhar esta devoção.
Um pedido ainda não atendido
Infelizmente , Luís XIV não estava na ocasião em bom termos com a Santa Sé.
Portanto, tampouco parece ter havido clima para apresentar-lhe o pedido de Nosso Senhor.
Luís XIV era muito sensível ao que julgava direitos da coroa, que ele considerava erroneamente ameaçados pela Santa Sé.
É bem possível que diante dos fatos apresentados o detentor da carta julgasse inoportuno a apresentação da carta.
Portanto, o pedido pode nem ter sido encaminhado nas mãos do Soberano. A história nunca desvelou estes segredos e talvez nunca o consiga fazer.
Fonte: O estandarte da vitória, Péricles Capanema
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