São Simão e São Judas Tadeu, devotos do Coração de Jesus.
Celebramos hoje a festa de São Judas Tadeu e São Simão, o Cananeu, duas firmes colunas da Igreja de Cristo. Esses dois fundamentos da cristandade, segundo a tradição, foram martirizados juntos na Pérsia.
Derramaram seu sangue para testemunhar que um único é o verdadeiro Deus, uma só a verdadeira fé, um único e verdadeiro culto, e é sobre essa fé que a Igreja se fundamenta, sobre doze colunas.
Fazem como verdadeiro exemplos de amor a Deus e as almas, derramando generosamente seu próprio sangue, entregando caridosamente suas próprias vidas.
A devoção a São Judas Tadeu
Embora se celebrem conjuntamente há vários séculos, São Judas Tadeu tornou-se, por circunstâncias históricas relativamente recentes, mais popular entre a gente devota do que São Simão.
Isso se deve a uma revelação privada feita no séc. XIV a Santa Brígida da Suécia. Nela, Jesus teria aparecido e revelado que a São Judas foi confiado o patrocínio das causas urgentes e impossíveis.
Vale a pena recordar ainda que São Judas, filho de Maria de Cléofas, era sobrinho de Nossa Senhora e, portanto, primo de Jesus, além de tio de dois outros Apóstolos, S. Tiago e S. João, evangelista.
Essas relações de parentesco fazem supor que ele devia ser algo semelhante a Nosso Senhor, razão por que algumas imagens suas o retratam com uma medalha ao peito na qual está impressa a imagem de Cristo.
Quem foi São Simão?
A Bíblia Sagrada não revela como era a vida de São Simão, mas é possível buscar algumas pistas e montar um quebra-cabeças.
Ele é chamado de Simão, “o cananeu”, pelos apóstolos São Mateus e São Marcos. Alguns estudiosos cristãos entendem que este “cananeu” pode ser uma referência a Canaã, a terra de Israel.
Mas quando São Lucas, no seu Evangelho, o chama de “o zelote”, parece querer indicar que Simão pertencera ao partido judeu radical que tinha o mesmo nome.
Os radicais zelotes pregavam a luta armada contra os dominadores.
Como se vê, Jesus queria, mesmo, um colegiado de doze apóstolos que representassem todas as correntes políticas e religiosas da época.
Conta a antiga tradição que São Simão encontrou-se com o apóstolo São Judas Tadeu na Pérsia e, desde então, viajaram juntos. Percorreram as doze províncias do Império Persa.
Simão foi um revolucionário radical, mas após começar a conviver com Jesus se tornou um pregador da “paz na Terra e da boa vontade entre os homens”. Esse apóstolo era um grande argumentador.
Conforme um antigo registro atribuído ao famoso historiador Hegesipo, São Simão teria sido martirizado no ano 107, durante o governo do imperador Trajano, com cento e vinte anos de idade.
São Simão é representado na Igreja Católica por uma imagem com um livro aberto na mão direita. Na esquerda, há um longo serrote, ferramenta utilizada para o seu martírio.
A herança dos Apóstolos
Neste dia resgatemos a necessidade da oração, da contemplação e do estudo profundo da doutrina católica, meditada e aprendida, tornando-se um pré-requisito para à atividade apostólica.
Jamais converteremos a outros se não nos tivermos convertido nós em primeiro lugar. Porque não poderemos ensinar a fé católica sem antes conhecê-la de forma suficiente.
Que possamos nós seguir o exemplo destes santos Apóstolos, exemplo de homens que deram a vida por fidelidade ao Evangelho e pela salvação das almas.
Peçamos-lhes hoje a graça de termos, não o semblante, mas o nosso coração, pobre egoísta, totalmente configurado ao Sagrado Coração de Jesus, que tanto deseja abraçar com sua caridade divina e humana todos os homens do mundo.
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