A Ascensão do Senhor – Solenidade em honra ao Triunfo de Jesus, subindo ao Céu!
A festa da Ascensão propõe honrar o triunfo de Jesus, subindo ao céu, 40 dias depois da Ressurreição.
Este acontecimento, sendo o penhor da nossa própria glorificação futura, nos convida à alegria e à confiança.
De fato, sendo o céu a residência do nosso Pai divino, para ali devem convergir todas as nossas aspirações.
Esta festa remonta à origem Apostólica, diz Santo Agostinho, e merece ser celebrada com toda solenidade, para melhor orientar os fiéis para o céu, a pátria definitiva.
Havia 40 dias que Jesus Cristo ressuscitara dos mortos. Aproxima-se o tempo em que devia deixar esta terra.
Os Apóstolos, avisados pelo divino Mestre, voltaram para Jerusalém, onde se reuniram no Cenáculo.
Uma última vez Jesus sentou-se à mesa consagrada pelo banquete eucarístico, e comendo, com eles, ordenou-lhes que não se afastasse da cidade, mas aí esperassem as promessas do Pai, as quais, disse Ele, em breves dias vós sereis batizados no Espírito Santo.
Depois das últimas recomendações, destinadas a preparar os Apóstolos à recepção ao Espírito Santo, predizendo-lhes a grande missão, que ia transmitir-lhes: pregar o Evangelho no mundo inteiro, Jesus deu por terminada esta última reunião íntima para voltar a seu Pai celeste.
Desde a Ascensão até ao Juízo final, a história dos séculos não será mais que a representação dramática desta profecia.
A Igreja, o reino de Jesus, não cessará de se dilatar e enviar eleitos para o céu, ao passo que os anticristãos irão uns após outros juntar-se no fundo dos infernos.
Daí a conclusão a tirar da festa da Ascensão gloriosa do nosso divino Salvador: esta conclusão deve ser: as aspirações ao céu, para irmos com Ele, gozar da felicidade eterna.
Onde está o nosso tesouro, lá deve estar o nosso coração, disse o Mestre (Mateus VI, 21).
O nosso coração deve estar no céu com Jesus Cristo, Ele deve ser o nosso fim último; ora, todos os seres têm uma tendência natural para o seu fim; devemos ter, pois, uma tendência natural para o céu .
Em outros termos, devemos dar a nossa vida uma direção para o céu; o gosto é o sentimento próprio do cristão.
Como fazer isto?
Pelo desapego das coisas do mundo. Como a terra me parece triste quando contemplo o céu, dizia santa Inês.
Um homem sem esperança é um homem sem felicidade . Por isso disse o Apóstolo: Procurai apreciar as coisas do céu e não as da terra. (Col. III. I)
Fonte: Pe Julio Ma de Lombaerde. O Evangelho das Festas Litúrgicas
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