Por que Santo Expedito é considerado o intercessor das causas urgentes? Clique aqui e entenda.
O principal ensinamento de Santo Expedito é a urgência, não das soluções rápidas, mas de uma outra muito mais importante: a urgência da conversão
Santo Expedito é o intercessor das causas urgentes, desesperadas, além de padroeiro dos militares, estudantes e viajantes.
No dia 19 de abril muitas igrejas celebram várias missas ao longo do dia em sua honra. Velas, santinhos e devoções diversas lhe são atribuídas especialmente neste dia.
A pergunta que se faz é: por que Expedito é tão procurado?
Quem é Santo Expedito
Para entendermos a origem da devoção, é importante que conheçamos a vida deste santo comandante – cargo equivalente ao de General – da XII Legião Romana, chamada também de Fulminata (algo como “fulminante, “vem como raio”) comandada pelo Imperador romano Diocleciano.
De data incerta de nascimento, sabe-se que Expedito foi Senador de Roma, Príncipe-Consul do Império Romano na Armênia e militar.
Expedito e o Cristianismo
O primeiro contato do Comandante Expedito com o Cristianismo se deu com seus comandados cristãos, especialmente Polieucto de Melitene, que morreram mártir no ano 259.
Apesar de ser um exímio militar, tinha na vida espiritual o vício da procrastinação, isto é, deixar para depois, adiar.
Simpatizava com as palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, admirava seus ensinamentos, mensagens, vida, e sempre pensava em um dia converter-se. Esse dia, porém, ficava sempre para mais tarde, era sempre adiado.
Certa noite teve um sonho que mudou sua vida. No sonho, um corvo representando o espírito do mal grasnava diante dele a palavra cras, do latim, amanhã. “Deixe sua conversão para amanhã”.
O corvo grasnava forte e parecia poderoso. Porém, de repente, Expedito decidiu e pisoteou o corvo dizendo: hodie, hoje em latim.
O Comandante Expedito acordou do sonho decidido e confirmou sua conversão. Convertido, continuou por um tempo ainda como chefe da sua legião, conseguindo converter seus soldados também ao cristianismo.
Ira e martírio
Com a conversão de Expedito e da sua tropa, o imperador Diocleciano começou a perseguir o Santo e seus soldados.
A importância de seu posto fazia dele uma influência muito forte a favor do Cristianismo dentro do Império Romano.
Por isso, ele se tornou alvo especial do Imperador e por ele foi, por não renunciar à sua fé, decapitado com espada no dia 19 de abril de 303 em Melitene na Armênia.
A mensagem do Santo Comandante
Sabe-se que, atualmente, um dos grandes males do século é a ansiedade.
A tecnologia tem nos conduzido ao imediatismo, inclusive da fé. Prova disto é a abertura cotidiana de templos religiosos com a promessa de cura, solução dos problemas e fim do sofrimento.
Tudo de forma imediata, instantânea. Esquece-se de que a vida do cristão espelha a de Jesus que nos ensina: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me” (Lc 9,23).
Nesta ansiedade, deseja-se subir o monte Tabor e contemplar a glória de Deus, mas rejeita-se subir até o Gólgota e viver o sofrimento do Calvário.
Sejamos assim outros expeditos, isto é, rápidos, diligentes, hábeis em volta-se ao Senhor. Certamente, as palavras deste Santo Comandante para nós seriam as mesmas de São Paulo a Timóteo: “Suporta comigo os trabalhos, como bom soldado de Jesus Cristo”. (II Timóteo 2, 3).
Suportar os trabalhos é suportar as cruzes, e até o martírio se preciso for, tudo por amor a Jesus, General que deu a vida em favor de nossas misérias e pecados.
Peçamos a Santo Expedito não a urgência na solução de nossos problemas, mas a urgência e força em nos voltarmos a Deus.
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