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Diz Santo Ambrósio que morrem felizes os que, no tempo da sua morte, já estão mortos para o mundo, isto é, desprendidos dos bens e afetos terrestres.
É preciso, pois, que desde já aceitemos o abandono dos bens, a separação dos parentes e de todas as coisas da terra. Se não fizermos isto voluntariamente durante a vida, seremos forçados a fazê-lo na morte, mas neste último cenário, com extrema dor e com risco da salvação eterna.
A este propósito, Santo Agostinho nos adverte de que para morrermos em paz, é muito vantajoso que cuidemos desde já da disposição dos bens a serem deixados, para que na hora derradeira, não tenhamos que nos ocupar de nada senão da nossa união com Deus.
Nesta hora convém que só se fale em Deus e no paraíso. Os últimos momentos da vida são demasiadamente preciosos para serem desperdiçados com pensamentos mundanos.
É no momento da morte que se concretiza e se aperfeiçoa a coroa dos escolhidos, visto que é então que se recolhe a maior soma dos méritos, quando abraçamos as dores e a própria morte com resignação e amor.
Quem está sempre à espera da morte, ainda que esta venha subitamente, não pode deixar de morrer bem. Por outro lado, aquilo que não se faz na vida, dificílimo o fará na morte.
A grande serva de Deus, irmã Catarina de Santo Alberto, da ordem de Santa Teresa, estando para morrer, gemia e dizia:
“Minhas irmãs, não é o medo da morte que me faz gemer, porque há vinte e cinco anos que a estou esperando, gemo por ver tantas pessoas iludidas, que vivem no pecado, e esperam para se reconciliarem com Deus na hora da morte, hora em que eu com dificuldade posso pronunciar o nome de Jesus.”
Fonte: Meditações para a Quaresma, Santo Afonso Maria de Ligório.
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