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Pierina Betrone, conhecida como Soror Consolata Betrone, nasceu em 6 de abril de 1903. Uma religiosa Italiana das Ordem das Clarissas Capuchinhas.
Desde os 13 anos, já havia sido escolhida por Nosso Senhor:
Em seus escritos ela relata que ao caminhar pela cidade, de repente surgiu em seu coração a jaculatória: “Meu Deus, eu vos amo”. Desde então já sentira o Vosso chamado.
Já em 1916 o convite se tornou mais explícito, na Solenidade da Imaculado Conceição, ela se consagrou à Virgem. Ao receber a Sagrada Comunhão, ela ouve: “Queres ser toda minha?”. Profundamente tocada pela graça, chora e “com o pranto, mesmo sem compreender a extensão da pergunta, responde: Sim, Jesus”.
Personalidade humilde
Consolata é retratada como uma freira muito humildade. Como cresceu na pobreza, aprendeu desde sempre a valorizar tudo aquilo que Deus colocava em vosso caminho.
E não pensava quando o assunto era ajudar o próximo. Simplesmente socorria, quem que fosse.
Ela passou a responder pelo nome de Consolata, em homenagem a Padroeira de sua cidade, Nossa Senhora da Consolação, cujo o significado é consolar ou seja, ela seria a Consoladora do Coração de Jesus.
“Não façais de Mim um Deus rigoroso, pois Eu não sou senão um Deus de amor!”, ensinou Ele para Consolata Betrone.
Com essa frase repassada a ela, Nosso Senhor que dizer que o Coração do homem deve estar unido a ele. Não ter uma vida de subordinação, mas de intimidade com Vós.
No decorrer de sua vida, Betrone ensina a milhares de pessoas a confiarem no Coração de Jesus, pois em uma das aparições a ela, Ele enaltece esse sentimento:
“Sabes o que Me atrai para a tua alma? É a confiança cega que tens em Mim.”
E por reconhecer o sofrer de Nosso Senhor Jesus por ter perdidas tantos almas, que até hoje são atormentadas pelo pecado, vivia somente para recuperá-las, carregando em seus lábios uma curta jaculatória:
“Jesus, Maria amo-Vos, salvai almas!”
Para ela ver as almas sofrer, o mundo em guerra, pessoas doentes, enfermas ou moribundas, era um reflexo da ausência do Sagrado Coração de Jesus nos corações, nas almas e lares.
Portanto, cada dia que se passa e às pessoas não O consagraram em suas vidas, iria piorar todo este sofrimento. Pois cada vez a humanidade caminhava em direção a um abismo de dor e sofrimento.
A 24 de Setembro de 1945, a Irmã Consolata pede meio dia de repouso e vai-se deitar. A Madre Abadessa mede-lhe a febre: quase 39°! “Há quanto tempo anda assim?”
No meio do sofrimento, tinha-lhe escapado uma frase: “Custa-me morrer aos bocadinhos”.
Já em 1944 ela presta o seu último ato de amor. Oferecendo cada vez mais sacrifícios para Nosso Senhor, assim como passar fome.
Ficou acamada até 1946. Sua vida na terra já havia acabado, pois uma nova começaria no céu.
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Fonte: Padre Lourenço Sales, O Coração de Jesus de Jesus ao Mundo, dos Escritos de Sóror Maria Consolata Betrone. Edição de 1952 – 252 páginas.
Para Soror Consolata era uma grande tristeza ver angústia das almas. Imagine o que seria para ela se deparar com a nossa realidade!
Tragédias… Crimes… Assassinatos… Moda… Paganismo… Conflitos e Guerras que não acabam… Entre outros…
O que ela poderia nos dizer sobre todas essas calamidades colossais?
A Ausência do Sagrado Coração de Jesus nas famílias, seria sua curta e direta resposta. O sofrimento de milhares poderiam ser evitados se centenas a praticassem.
São tantos os motivos que poderiam ser colocados para entendermos a importância dessa devoção.
Assim como aconteceu com Consolata, Nosso Senhor pode nos chamar de diversas formas. Mas devemos estar sempre prontos para agir conforme a Vossa vontade.