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Continuação do Post anterior…
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São Francisco de Sales, doutor da Igreja, disse que:
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“Os esposos não devem amar-se somente com um amor natural, como fazem os entes irracionais, nem somente com amor humano, como os pagãos.
Mas os maridos devem amar as esposas como Cristo ama a Igreja, e as mulheres devem amar os maridos como a Igreja ama a Cristo, portanto com um amor santo(…)”.
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O amor puramente natural, vê-se claramente, é um amor indigno, sensual, ao qual os cônjuges católicos não devem se vincular, pois é desordenado e egoísta:
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Visa somente os prazeres do corpo, violando assim a santidade do matrimônio. Este é o amor carnal que os adeptos do amor livre procuram para si… terrível e hedonista.
O amor humano é bem descrito neste trecho de artigo da Revista Época:
“A cada duas semanas, Mônica e o marido deixam as crianças com babás ou alguém da família para pegar um cinema ou jantar.”
É o amor que só existe por causa das afinidades comuns.
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“Eu me casei com Fulano porque ele gosta dos mesmos filmes que eu, porque a aparência dele me agrada, porque ele faz as minhas vontades”.
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Poderíamos batizar esta relação de “casamento de interesse”, que só dura enquanto duram estes pequenos prazeres em comum.
Quando as responsabilidades começam a aparecer e o tempo livre desaparece, impossibilitando estas distrações, o casamento entra em crise…
E alguns dizem a famosa frase “descobri que estou casada/o com um estranho!”
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Segundo o santo bispo de Genebra, o amor do marido deve ser como o de Cristo em relação à Igreja; e o amor das esposas deve ser como o da Igreja em relação à Cristo.
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Ora, com que palavra pode ser descrito o amor de Nosso Senhor pela Sua Igreja e vice-versa? Somente uma: Perfeição.
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A perfeição consiste, sempre de acordo com a Igreja, em procurar o fim mais elevado das coisas.
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Não se limita somente a evitar pecados, sejam eles graves ou veniais, nem a evitar os pequenos defeitos.
É também isto: combater nossos vícios e mesmo os menores defeitos. Mas, é acima de tudo “defender e promover os direitos sagrados…”;
Do lar e “…constituir, em toda força do termo, uma sociedade cristã” (Pio XII, Alocução de 16 de setembro de 1951).
Pio XI, na encíclica Casti Connubii (31 de dezembro de 1931) disse que os cônjuges devem se auxiliar para uma “… formação e perfeição interior cada vez melhores”, pedindo o auxílio de Deus para “… chegar ao cume da perfeição cristã”.
Então, concretamente, o que o casal católico deve procurar para a vida de família?
Deve, se guiando pelos princípios estabelecidos desde sempre pela Igreja (na voz dos papas, santos e dignos prelados e sacerdotes);
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Fazer de seu lar uma verdadeira escola de santificação, onde não se pautam pelo pensamento do mundo.
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Deve, portanto, evitar aqueles hábitos que causam desordens.
Por exemplo, limitar ou mesmo evitar o uso da televisão é uma boa iniciativa para quem deseje uma relação mais próxima com os familiares:
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Quando a TV está ligada, é notável como as conversas familiares diminuem, o costume de fazer as refeições à mesa vai sendo substituído pelo de fazê-las em frente à tela… e;
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Para piorar, o que é assistido geralmente ofende à moral, já que são frequentes os programas com mulheres semi-nuas, temas imorais ou preconceituosos em relação à fé católica.
O mesmo pode-se dizer, por tabela, dos vídeo-games, computadores, celulares, etc…
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Geralmente os filhos são os mais atraídos para estes entretenimentos: e, quando entram, dificilmente serão comedidos.
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Assim, vão pouco a pouco trocando a família pelos jogos e amigos virtuais.
Isto pode chegar a tal situação que os pais já não conhecem mais os próprios filhos: cria-se uma barreira virtual que rouba os filhos à família.
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Fonte: Blog As chamas do lar católico.
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