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Totum est quod velis. No céu não somente nada há que desagrade, mas encontra-se tudo quanto se possa desejar.
Ali tudo é novo e saciará os nossos desejos: Ecce nova facio omnia – Eis que faço novas todas as coisas.
Os olhos se deslumbrarão com a vista daquela cidade, cuja beleza é perfeita.
Que maravilha não nos causaria a vista de uma cidade cujas ruas fossem calçadas de cristal, cujas casas fossem palácios de prata, ornados em cimalhas de ouro e de festões de flores.
Oh, quanto mais bela ainda é a cidade celeste!
Que delicioso não será ver todos os seus habitantes vestidos com pompa real, porque todos efetivamente são reais, como os chama Santo Agostinho: Quot cives, tot reges!
Que será o ver a Maria, que aparecerá mais bela que todo o paraíso! Que será o ver o Cordeiro Divino.
Um dia Santa Teresa viu apenas uma mão de Cristo, e ficou arrebatada em êxtase é vista de tão grande beleza.
Os perfumes suavíssimos e incomparáveis do paraíso regalarão o olfato. O ouvido será deleitado pelas harmonias celestes.
Um anjo deixou um dia ouvir a São Francisco um único som da música celeste, e o Santo julgou morrer de contentamento.
O que não será ouvir todos os santos e todos os anjos cantarem em coro os louvores de Deus? In saecula saeculorum laudabunt te – Eles te louvarão pelos séculos dos séculos.
O que não será ouvir Maria celebrar as glórias de Deus!
A voz de Maria, diz São Francisco de Sales, é no céu o que é num bosque a do rouxinol, que vence a de todas as aves. Numa palavra, o paraíso é a reunião de todos os gozos que se podem desejar.
Ó meu Deus! Eu desejo e Vos peço o paraíso, não tanto para Vos gozar, como para Vos amar.
Suplico-Vos, para glória de vossa misericórdia, fazei que os bem aventurados vejam abrasado em vosso amor um pecador que tantas vezes Vos ofendeu.
Tomo a resolução de ser d’aqui por diante todo vosso e de não pensar senão em Vos amar.
Assiste-me com a vossa luz e a vossa graça, que me dê força para executar esta resolução que Vós mesmo pela vossa bondade me inspirais.
Ó Maria, vós que sois a Mãe da perseverança, impetrai-me a fidelidade em minha promessa.
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Fonte: retirado do livro “Meditações de Santo Afonso Maria de Ligório”. Tomo II.I.
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