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São João Vianney, o Cura d’Ars.
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Continuação do post: Conheça todos os benefícios de deixar o Espírito Santo conduzir a sua vida: (Parte II)
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O Espírito Santo é uma força.
Era o Espírito Santo que sustentava São Simeão sobre a coluna; era ele que sustentava os mártires.
Se não fosse o Espírito Santo, os mártires teriam caído como a folha das árvores.
Quando acendiam contra eles as fogueiras, o Espírito Santo extinguia o calor do fogo pelo calor do amor divino.
Deus, enviando-nos o Espírito Santo, fez a nosso respeito como um grande rei que encarregasse o seu ministro de conduzir um súdito seu, dizendo:
“Acompanhareis este homem por toda parte, e a mim o reconduzireis são e salvo”.
Como é belo, meus filhos, ser acompanhado pelo Espírito Santo. É um bom guia esse… E dizer que há quem não o queira seguir!…
O Espírito Santo é como um homem que tivesse um carro com um bom cavalo, e que nos quisesse levar à capital.
Teríamos só que dizer sim e pular dentro… É realmente um belo negócio dizer sim!… Pois bem! O Espírito Santo quer levar-nos para o Céu; temos só que dizer sim e deixarmo-nos conduzir.
O Espírito Santo é como um jardineiro que trabalha a nossa alma… O Espírito Santo é o nosso criado…
Eis aí uma espingarda: Vós a carregais… mas é preciso alguém para lhe por o fogo e dispará-la…
Assim também, há em nós com que fazer o bem… É o Espírito Santo que põe o fogo, e as boas obras partem.
O Santo Espírito repousa nas almas justas, como a pomba no ninho. Acalenta os bons desejos, como a pomba os seus filhotes.
O Espírito Santo nos guia como uma mãe guia o filho de dois anos pela mão… como uma pessoa que enxerga, guia um cego.
Os sacramentos que Nosso Senhor instituiu não nos salvariam se não fosse o Espírito Santo. A própria morte de Nosso Senhor ser-nos-ia inútil se não fosse ele.
Foi por isto que Nosso Senhor disse aos seus apóstolos: “É útil para vós que eu me vá. Porque, se eu não me fosse, o Consolador não viria…”
Era preciso que a descida do Espírito Santo viesse frutificar essa messe de graças.
É como um grão de trigo; vós o lançais em terra; mas é preciso o sol e a chuva para fazê-lo medrar e ascender em espiga.
Dever-se-ia dizer cada manhã:
“Meu Deus, enviai-me o vosso Espírito que me faça conhecer o que eu sou e o que sois vós” (“Noverim te, noverim me! Que eu vos conheça e me conheça!” dizia S. Agostinho.)
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Fonte: Do livro “Espírito do Cura d’Ars” de Abbé A. Monnin.
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