Como todos os Santos, Francisco foi uma alma de oração; subiu os mais altos degraus da contemplação passiva.
Quando ainda se deixava ofuscar pelas vaidades mundanas, duas graças de oração desceram sobre ele, uma depois da outra; essas graças fizeram-lhe compreender o nada das criaturas e inebriaram-no com uma doçura celeste; formaram nele um homem novo.
A partir de então, viveu um recolhimento tão profundo, que nem sequer as ocupações exteriores
o interrompiam.
Por aquele dom inefável, próprio dos místicos, sentia habitualmente nele a presença de Deus. Dirigia ao Hóspede adorável do seu coração o olhar da inteligência e os ímpetos do amor.
As invocações morriam-lhe nos lábios; do mais íntimo do seu ser brotavam esses gritos sem palavras que encantam o Altíssimo pela intensidade do silêncio ardente. Tal era a sua
oração habitual.
Às vezes, ficava tão absorto nela que não via o que se passava à volta.
Nas viagens, acontecia-lhe atravessar aldeias sem se aperceber e sem notar sequer o desvelo das multidões que não poupavam as manifestações de veneração.
Outras vezes ainda, sobretudo para o fim da vida, a graça de oração inundava-lhe a alma com tanta abundância, que a submergia. Tudo se desvanecia em seu redor: entrava em êxtase.
Sentia a seu lado a presença quase permanente da Humanidade santa de Cristo. Esta divina companhia comunicava-lhe uma força soberana e inundava-o de suavidade.
Vivendo assim numa oração contínua.
São Francisco devia recomendar naturalmente aos seus religiosos a prática do recolhimento. Recordava-lhes que a união com Deus é a condição essencial da facundidade apostólica.
Só o homem de oração – explicava ele – consegue ir até o extremo de suas forças e realizar coisas verdadeiramente grandes ao serviço de Deus.
Por outro lado, não se contentava com as simples exortações. Procurava favorecer o recolhimento. A Ordem franciscana crescia com uma rapidez prodigiosa.
Nas cidades constituíam-se numerosos mosteiros. Francisco quis formar, longe das cidades tumultuosas, ermos perdidos em zonas desabitadas.
Era com gosto que enviava para lá os irmãos que desejassem retemperar forças na solidão. Ele próprio gostava de se retirar para esses lugares nas suas viagens apostólicas.
(Continua…)
* * *
Fonte: retirado do livro “São Francisco de Assis” do Rev. Pe. Thomas de Saint-Laurent.
8 respostas
São Francisco de Assis intercedei pela minha Família.Dá-nos saúde, paz, sabedoria, tolerância,união,discernimento. Amém.
Tenho uma admiração profunda pela vida de S. Francisco de Assis e pela vida de Madre Tereza de Calcutá. Eles se doaram em favor dos menos favorecidos,dos excluídos e isso me fascina mas me mostra também que sé o admirar não é o suficiente. Tento me dedicar as pessoas menos favorecidas mas de uma forma que não tem o mínimo de comparação com que eles fizeram. Mas tento a cada dia dar um passo em direção a eles. Que Deus me abençoe e me fortaleça.
As Histórias dos santos me faz conhecer a Igreja Católica e a grandeza de Deus na vida desses santos guerreiros que deram testemunhos
É muito bom conhecer todos os prodígios de DEUS na vidas dos santos, quanto mais leio as Histórias dos Santo conheço também as graças de DEUS.
Sou devota de São Francisco de Assis faz muito tempo. Tenho agora aqui em casa uma imagem grande dele, no meu santuário. Hoje me tornei membro da Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus, no passado já tinha sido. Já sou membro de Devotos de Fátima. Tenho grande admiração pelas duas associações. Quero deixar claro que Guido Schaffer tem me dado muitas graças, verdadeiros milagres!!!!!!!!!!!!
NOSSO SENHOR INTERCEDA POR MIM JUNTO AO NOSSO PAI PARA RESOLVER MEUS PROBLEMAS E SER VITORIOSA NOS OBSTÁCULOS DA VIDA, PEÇO TAMBÉM PELA SAÚDE, PAZ, AMOR, FÉ PROSPERIDADE PRA MIM E TODA FAMÍLIA. AMÉM
rezem por mim e minha familia amem que deus abri portas de emprego para minhas filhas ame m e abençoar o meu emprego amem
Pelo visto, bem diferente do nosso atual Francisco I, que com certeza ganharia muito em santidade se realmente o imitasse em tudo. Silvério