.
Pergunta: Gostaria de perguntar sobre a posição da Igreja Católica a respeito das benzedeiras, muito famosas no interior do nosso país. Como a Igreja se posiciona frente a essas mulheres, que benzem principalmente crianças, já que suas casas sempre são cheias de imagens de santos católicos e elas benzem em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo?
Resposta: A Igreja sempre respeitou certas benzedeiras, reconhecendo nelas a presença do carisma da cura, que o Espírito Santo confere a quem quer.
.
O discernimento dos carismas compete à Hierarquia eclesiástica, a qual, atuando com a prudência necessária, reconhece que o carisma da cura com é dado certa frequência a pessoas às vezes muito simples, que o exercem com humildade e com vistas à salvação das almas e à cura dos corpos.
.
Por isso se vê que tais benzedeiras, quando autênticas, encaminham docilmente as pessoas que se fazem benzer— sempre em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo — para uma vida de autêntica devoção e recepção dos sacramentos da Igreja.
O sensus fidelium (senso dos fiéis) discerne nas benzedeiras esse carisma.
E, de sua parte, o Clero bem formado sempre o respeitou, vigiando para que nessa prática nada se introduzisse de contrário ao dogma e às normas da Igreja, o que pode ocorrer, sobretudo quando entram ligações com certas religiões estranhas.
.
É oportuno lembrar que o poder de dar a bênção em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo não é exclusivo dos sacerdotes, cabendo, por exemplo, aos pais — tanto ao pai, como à mãe — abençoarem os filhos com o clássico “Deus te abençoe”.
Só é de lamentar que tão salutar costume da bênção esteja caindo em desuso, a começar pela falta de fé dos próprios pais, e da “vergonha” dos filhos de a pedirem.
Nos tempos da sociedade patriarcal, que a Revolução Francesa demoliu, o chefe de qualquer instituição – inclusive o patrão de uma sociedade fabril ou comercial – abençoava os seus integrantes.
O “progresso” aboliu esses chamados “resquícios medievais”!
É por isso que o respeito vai desaparecendo quase por completo da sociedade como um todo, e em seu lugar constitui-se a sociedade da “companheirada”, do igualitarismo, da vulgaridade e da brutalidade.
.
São os tais “costumes democráticos”, que entram em substituição à sociedade da harmonia e do respeito a todas as superioridades autênticas.
Nela, as verdadeiras benzedeiras tinham seu papel respeitável, e respeitado, pelo povo e pelo Clero.
.
Um dia essa sociedade cristã e católica voltará, depois da necessária etapa de purificação do mundo.
E já desponta no horizonte, para arrepio dos revolucionários de toda espécie.
.
Fonte: Revista Catolicismo
.
.
* * *
2 respostas
Eu creio na ação do espirito santo e que devemos ver graça nas bençãos . por isto aprovo acostumne de pedir bençãos , pais filho afilhados e mais velhos. contudo discordos das benzedeiras que costumam usar de sicretismos religiosos folhas para benzer as pessoas, estas atitudes não vejo na Sagada Escritura.
tenho 55 anos, mais sempre que me encontro com minha mãe e tios e tias, sempre peço a sua benção, pois sei que eles sempre me respondem: Deus te abençoe, e acostumo sobrinhos e sobrinhas a também tomarem a benção..