A Natividade de Nossa Senhora
Neste dia 8 de setembro, a Igreja possui o prazer de celebrar o nascimento de Maria!
A data não é mencionada nas escrituras, todavia, foi mantida na tradição cristã, sendo contada, juntamente com a descrição da família de Maria, no escrito apócrifo do “Protoevangelho de Tiago”.
Ademais, São Maurílio de Angers, grande catequizador da Gália (atual França), teve uma visão na qual anjos dançavam e cantavam no Céu durante uma bela noite. Maurílio pergunta o motivo e um dos anjos responde:
“Pois, nesta noite, a Virgem nasceu!”
A Festa do nascimento da Virgem começou cedo no oriente, já havendo registros dela no século VII. Em Roma, foi instituída no Século VIII, sob o papa Sérgio I.
Tradicionalmente, os símbolos da festa são a Imaculada Conceição, a representação de Maria com sua mãe, Sant’Ana e seu pai, São Joaquim.
A Tradição
A tradição conta que o pai de Maria, Joaquim, era um homem de posses, mas que não havia conseguido ter nenhum filho, sendo motivo de chacota pelos escribas do Templo.
Então, em forma de penitência, tanto Joaquim quanto sua esposa Ana rezaram muito, com Joaquim tendo saído da cidade para rezar no deserto.
Ademais, após vários dias, um anjo chega para ambos, individualmente, e avisam que Ana poderá engravidar. Ambos vão se encontrar na porta de Jerusalém e se beijam.
Ana havia prometido consagrar sua criança à Deus caso fosse um menino, por isso, quando Maria nasceu, não tardou em apresentá-la no templo bem jovem, agradecendo a Deus pela bênção da maternidade.
“Vinde, todas as nações, vinde, homens de todas as raças, línguas e idades, de todas as condições: com alegria celebremos a natividade da alegria! (…) Que a criação inteira se alegre, festeje e cante a natividade de uma santa mulher, porque ela gerou para o mundo um tesouro imperecível de bondade, e porque por ela o Criador mudou toda a natureza humana em um estado melhor!”
(São João Damasceno – século VIII)
O Nascimento Imaculado de Maria marca um dos últimos passos na profecia do Messias, confirmando a divindade de Jesus Cristo!
Fonte: adf.org.br
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Uma resposta
Eu sou um eterno aprendiz