Abençoado Noël Pinot, presbítero e mártir
O Padre Noël Pinot nasceu em 9 de dezembro de 1747 em Angers, ao norte da França. De família humilde, foi o caçula de 16 filhos de seus pais.
Sua infância começou difícil: perdeu seu pai aos 8 anos de idade.
Já no final da adolescência, entrou no seminário de Angers, onde foi ordenado padre em 22 de setembro de 1770, aos 24 anos. Foi vigário em Bousse em 1772 e, em 1781, foi capelão em Angers.
Os fiéis que lhe conheciam apontavam-no como confiável, incansável e como uma figura quase paterna.
No contexto da Revolução Francesa, se recusou a jurar lealdade à Igreja do Estado Francês frente a seus paroquianos. Estes o celebraram como insubornável, entretanto, Noël sabia que o estado iria lhe punir em breve.
Condenado ao exílio por 2 anos, pregou nas regiões ao redor de Angers com muito zelo. Foi para Louroux, mas teve de se esconder após a derrota do exército católico da Vendéia.
Morte
Na noite de 8 de fevereiro de 1794, enquanto celebrava uma missa “clandestina”, guardas franceses capturaram-no e o levaram de volta para Louroux, onde o algemaram e o humilharam. Dias depois, o apresentaram ao Tribunal Militar e levaram-no à guilhotina, ainda vestindo as roupas e paramentos da Missa. Morreu no dia 21 de fevereiro de 1794.
Enquanto subia as escadas para a guilhotina, recitava a oração de abertura da Missa em latim “Introibo ad altare Dei” (“Vou de encontro ao Altar de Deus”).
Pio XI o beatificou em 31 de outubro de 1926, ademais, em 19 de fevereiro de 1984, João Paulo II também beatificou outros noventa e nove católicos de Angers.
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