A Igreja Católica celebra, no segundo Domingo da Páscoa, um dia especialmente dedicado à Divina Misericórdia.
Primeiramente, importante dizer que a base desta devoção, de fato, vem de revelações privadas a Santa Faustina Kowalska. Ela era uma religiosa polonesa que recebeu as mensagens de Jesus sobre sua Divina Misericórdia no povoado de Plock, na Polôniapr
“Desejo que a festa da misericórdia”, disse Jesus à irmã Faustina, que relatou essas palavras em seu Diário, no número 699, “seja um abrigo e refúgio para todas as almas. A humanidade não encontrará paz enquanto não se voltar para a fonte da minha misericórdia”.
Santa Faustina viu “dois raios de luz” que iluminam o mundo. ‘Os dois raios, o próprio Jesus a explicou um dia, representam sangue e água’”.
A Divina Misericórdia é vinculada de modo especial ao Evangelho do segundo Domingo da Páscoa, representada no momento em que Jesus aparece aos discípulos no Cenáculo, após a ressurreição, e lhes dá o poder de perdoar ou reter os pecados.
Este momento está registrado em João 20,19-31. Essa passagem abrange a aparição de Jesus Ressuscitado ao apóstolo São Tomé, quando Jesus o convida a tocar em Suas chagas no oitavo dia depois da Ressurreição (João 20,26). Por isso mesmo, é utilizado na liturgia oito dias depois da Páscoa.
“Domingo da Divina Misericórdia”
Desde o ano 2000, este mesmo segundo domingo do Tempo Pascal recebe mais um nome, o de “Domingo da Divina Misericórdia”. Foi São João Paulo II que incluiu esta belíssima celebração no calendário da Igreja ao canonizar Santa Faustina Kowalska. Ele declarou:
“É importante que acolhamos inteiramente a mensagem que nos vem da palavra de Deus neste segundo Domingo de Páscoa, que de agora em diante, na Igreja inteira, tomará o nome de ‘Domingo da Divina Misericórdia’”.
(Homilia, 30 de abril de 2000)
Indulgência Plenária
A celebração da Divina Misericórdia é enriquecida com a possibilidade de indulgência plenária:
“Para fazer com que os fiéis vivam com piedade intensa esta celebração, o mesmo Sumo Pontífice (João Paulo II) estabeleceu que o citado Domingo seja enriquecido com a Indulgência Plenária”, “para que os fiéis possam receber mais amplamente o dom do conforto do Espírito Santo e desta forma alimentar uma caridade crescente para com Deus e o próximo e, obtendo eles mesmos o perdão de Deus, sejam por sua vez induzidos a perdoar imediatamente aos irmãos”.
(Decreto da Penitenciaria Apostólica de 2002)
Eis o relato de Santa Faustina:
“Em determinado momento ouvi estas palavras de Jesus:
Minha filha, fala a todo o mundo da Minha inconcebível misericórdia.
Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores.
Neste dia estão abertas as entranhas da Minha misericórdia.
Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia.
A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas.
Nesse dia estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças.
Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate.
A Minha misericórdia é tão grande que, por toda eternidade, nenhuma mente, nem humana, nem angélica a aprofundará.
Tudo o que existe saiu das entranhas da Minha misericórdia.
Toda alma contemplará em relação a Mim, por toda a eternidade, todo o Meu amor e a Minha misericórdia.
A Festa da Misericórdia saiu das Minhas entranhas.
Desejo que seja celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa.A humanidade não terá paz enquanto não se voltar à fonte da Minha misericórdia.
A MISSA DA DIVINA MISERICÓRDIA JÁ VAI COMEÇAR
Ainda dá tempo de você incluir o seu nome e os seus pedidos nessa Missa.
Basta acessar aqui. É grátis