Santa Teresa Margarida Redi, uma amiga do Sagrado Coração de Jesus
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Principiando o mês de setembro, a Igreja celebra a memória de uma santa, pouco conhecida mas que foi grande devota do Sagrado Coração de Jesus.
Seu lema: “Escondida com Cristo em Deus”, continua a ser, de certo modo, posto em prática, visto que entre as santas carmelitas ser ela uma das menos conhecidas.
NASCIMENTO E VOCAÇÃO
Ana Maria Redi nasceu na Itália, na cidade de Arezzo, de nobre família, na vigília da Festa de Nossa Senhora do Carmo, dia 15 de julho de 1747.
Seus pais, Inácio Fernando Maria Redi e Maria Camila Ballati, tiveram 13 filhos, Ana Maria foi a segunda. Teve três irmãs religiosas e dois irmãos sacerdotes.
Aos nove anos, junto com a irmã, Eleonora Catarina, foi mandada para Florença para receber formação com as Beneditinas de Santa Apolônia.
Nesse ínterim, recebeu a Primeira Comunhão no dia da Assunção de 1757.
Após ter lido a vida de Santa Margarida Maria Alacoque nasceu nela uma grande devoção ao Sagrado Coração.
Tinha 17 anos quando ouviu uma voz que lhe dizia: “Sou Teresa de Jesus e quero-te entre as minhas filhas”. Foi o seu chamamento ao Carmelo.
NO CARMELO DE FLORENÇA
Assim, no dia 1° de setembro de 1764, foi recebida no Mosteiro de Santa Maria dos Anjos de Florença, recebendo o nome de Teresa Margarida do Sagrado Coração de Jesus.
Enquanto estava como postulante, uma doença provocada por um tumor maligno a fez sofrer muito.
Uma vez restabelecida, iniciou o Noviciado tomando o véu em 11 de março de 1765. Fez a profissão religiosa em 12 de março de 1766.
Sendo muito apegada ao seu pai, na sua profissão religiosa, por amor a Jesus, renunciou a manter a troca de correspondência com seu pai.
Custou-lhe muitíssimo, mas eles combinaram que a partir daquela data todas as noites, antes do repouso, se encontrariam no Coração de Jesus.

ESCONDIDA NO CORAÇÃO DE JESUS
Depois que professou, quando ainda era jovem religiosa desejou profundamente conhecer a vida escondida de Jesus. Apagar a sede de Deus através da imitação de Cristo se tornou o objetivo de sua existência.
Esta amiga do Sagrado Coração hauriu nas chagas de Cristo e no seu Coração o segredo da sua pureza, simplicidade, amor e caridade.
No domingo 28 de junho de 1767, encontrando-se no coro para o Ofício de Terça, ouviu a leitura breve: “Deus é amor, e quem permanece no amor, permanece em Deus” (I Jo. 1, 4-16).
Um sentimento sobrenatural a invadiu e por vários dias ficou abalada.
Doou então o seu coração a Cristo, oferecendo-se para ser consumida por Seu amor. Havia chegado ao último degrau da escada…
Pediu ao confessor a permissão para fazer a oferta de Santa Margarida Maria Alacoque: colocar a sua vontade própria na Chaga do Lado de Cristo e entrar em Seu Coração.
A festa do Sagrado Coração foi celebrada pela primeira vez na comunidade por sua influência, pondo ela todo empenho em que a festa fosse solene. Nisto foi apoiada pelo pai e pelo tio, o jesuíta Diego Redi.
ABRAÇADA AO CRUCIFICADO
No dia 4 de março de 1770 pediu ao confessor que a ouvisse em confissão geral, pois queria comungar no dia seguinte tão preparada como se fosse a última vez. No dia 5 de março, depois de comungar fervorosamente, caiu doente.
A doença degenerou em gangrena que lhe provocava dores horríveis e insuportáveis. E, enfim, morreu dois dias depois, aos 23 anos, no dia 7 de março de 1770 abraçada a seu crucifixo.
O papa Pio XI a beatificou no dia 9 de junho de 1929 e a canonizou no dia 19 de março de 1934.
Fonte: Heroinas da Cristandade e vários sites carmelitanos.
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