“Meu Coração está repleto de grande misericórdia para com as almas.
E especialmente para com os pobres pecadores…
Por eles jorrou do meu Coração o sangue e a água como de uma fonte transbordante de misericórdia.” (Diário, Santa Faustina, 367).
De acordo com os Papas dos últimos cem anos, não existe devoção mais importante para a vida da Igreja que a devoção ao Coração de Jesus.
Não precisamos insistir no assunto.
É suficiente dizer que há mais de um século os sucessores de são Pedro tem repetidamente incentivando os fiéis a honrar o Coração de Jesus e a praticar essa devoção com amor e zelo.
Os Papas têm boa razão para essa recomendação, visto que a devoção ao Coração de Jesus tem uma linhagem impressionante.
Está enraizada nos Evangelhos, no apelo de Nosso Senhor:
“Vinde a mim todos os que estais cansados sob o peso do vosso fardo e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt 11, 18-189).
E novamente Nosso Senhor exclamou na festa das Tendas:
“Se alguém tem sede, venha a mim e beba… como diz a Escritura: de seu seio jorrarão rios de água viva” (Jo 7, 37-38).
No Coração de Jesus, portanto, podemos encontrar descanso para a fadiga e refrigério para a sede de nossa alma.
Tudo isso se tornou manifesto na Cruz.
No momento em que seu lado foi aberto pela lança, do seu Coração jorraram torrentes de água e vinho.
A água representa o Batismo e o sangue, representa a Eucaristia, pilares da Santa Igreja.
Amanha sairá a segunda parte dessa matéria!
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