
“Depois de minha morte mandarei uma chuva de rosas”
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Santa Teresinha do Menino Jesus;
Por ter uma forte devoção ao Nosso Senhor, fez história no mundo religioso, por esse ato recebeu o título de Doutora da igreja.
Entre tantas intuições e metas na vivência do Absoluto de Deus que as unem, há uma toda especial: o amor às flores.
Desde cedo recebeu o carinhoso título de “Santa das Rosas”.
Fora capaz de vislumbrar nas cores e odores da natureza os sinais da presença de Deus.
Durante sua vida, as freiras que conviviam com Ela dizem momentos que mostrava seu amor e compaixão por rosas.
Confira alguns desses relatos:
Uma freira de seu convento pediu a ela:
“ Teresinha; Jogai suas rosas em alguém como prova de amor.”
Santa Teresinha:
“ Minhas rosas somente ao Nosso Senhor entrego com todo amor.”
Celina, sua querida irmã e companheira na famosa peregrinação feita à Itália, conta-nos algo muito marcante:
“Muitas vezes, encontrávamos grupos de garotas. Elas tinham instrumentos de música e cestos cheios de flores. Era preciso vê-las correndo atrás de Teresa! Era para quem elas davam as flores e gritavam:
Bela Senhora! Bela Senhora.”
As próprias flores sentiam uma irresistível atração pela pequena flor do Carmelo, perseguindo-a em sua pureza e beleza.
Para Teresinha a flor simboliza a beleza e a grandeza de Deus.
Cada florzinha, a mais humilde, traz-lhe uma lição de vida espiritual. E ela, prestará atenção a cada botão de rosa que desabrocha esfuziante e a cada miosótis em seu escondimento e humildade, colhendo em ambos a alegria de louvar o Pai que a tudo gera com o mesmo amor.
Outro relato importante ao seu amor indistinto pelas rosas, pode ser encontrada numa carta dirigida à prima Maria Guérin no dia 18 de agosto de 1887:
“Amo tanto uma bela rosa branca, quanto uma rosa vermelha.”
Madre Inês, sua irmã de sangue, relata que, no dia 14 de setembro de 1897, poucos dias antes de seu falecimento, Teresinha ganhou uma rosa e a desfolhou sobre o crucifixo de forma muito carinhosa. Algumas pétalas caíram ao chão da enfermaria.
Muito seriamente, a santa teria afirmado:
“Ajuntai bem estas pétalas, minhas irmãzinhas, elas vos servirão a dar alegrias, mais tarde… Não percam nenhuma…”
Seu falecimento;

Após 3 anos de tuberculose, que, naquela época não tinha cura. Chegou a dizer que jamais pensou que fosse capaz de sofrer tanto, mas teve paciência e fez tudo por amor, sem jamais reclamar nem murmurar.
Faleceu aos 24 anos, ainda jovem que depois foi chamada de a Maior Santa dos tempos modernos. Emanava um forte aroma de rosas, que persistiu por vários dias. No leito de morte religiosos rezavam e anotavam tudo que ela dizia.
Sua última frase:
“Não me arrependo de haver-me entregue ao amor. Meu Deus, eu te amo.”
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