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Os alimentos envenenados.
Aconteceu que, durante a sua permanência na Itália, foi convidado à mesa de certos hereges.
Ele acolheu o convite, na esperança de conseguir resgatá-los dos seus erros, a exemplo de Cristo, que, com a mesma intenção, sentava-se à mesa com publicanos e pecadores.
Uma consciência transviada sempre acaba urdindo tramas malvadas.
Aqueles hereges que o Santo frequentemente confundia nos seus sermões e debates públicos puseram em prática maliciosa insídia:
Colocaram diante do beato Antônio um alimento misturado com veneno mortal.
A tempo, entretanto, o Espírito revelou a impostura ao Santo.
Então ele começou a reprová-los daquela maldade com palavras afáveis e pacatas.
Os malvados, porém, mentindo e imitando o demônio, pai da mentira, replicaram que haviam excogitado tal fraude;
Com o único objetivo de colocarem à prova a verdade daquela frase evangélica:
“Mesmo que tenham tomado uma bebida mortífera, não lhes fará mal algum” (São Marcos 16, 18).
Procuram por conseguinte de convencê-lo de consumar o alimento servido, assegurando-lhe que, caso não sofresse dano, haveriam de aderir para sempre à fé do Evangelho.
Se porventura se recusasse comer aquela porção, considerariam falsas aquelas palavras do Evangelho.
Impávido, Antônio traçou um sinal da cruz sobre o alimento, e, tomando-o nas mãos, disse:
“Faço assim, não na presunção de tentar a Deus, mas sim movido por intrépido e inalterável zelo pela vossa salvação e pela fé evangélica”.
E tendo-o comido, continuou a sentir-se bem, sem provar um mínimo mal-estar físico. Verificado isso, aqueles hereges se converteram à fé do evangelho.
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Fonte: retirado do livro “I Fioretti de Santo Antônio”, organizado por Vergilio Gamboso.
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Uma resposta
A firmeza da Fé de Santo Antônio se refletiu na nobreza de seu objetivo: resgatar aquelas almas para Cristo. Razão pela qual não hesitou diante da provocação. Precisamos, e muito, crescer na Fé.