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Continuação do post – Você só tem uma escolha: os bens passageiros da terra, ou os eternos do Céu. Leia: (Parte I)
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No Céu, a fé e a esperança não existirão mais;
Porquanto as névoas que nos obscurecem a razão serão dissipadas.
O nosso espírito terá a inteligência das coisas que lhe são ocultas neste mundo.
Não esperaremos mais nada, visto que teremos tudo.
Ninguém espera adquirir um tesouro que possui… Mas o amor! Oh! Seremos inebriados dele, seremos afogados;
Perdidos nesse oceano de amor divino, aniquilados nessa imensa caridade do Coração de Jesus!…
Por isto a caridade é um antegozo do Céu. Se soubéssemos compreendê-la, senti-la, saboreá-la, oh!
Como seríamos felizes! O que faz que sejamos infelizes é não amarmos a Deus.
Quando dizemos: “Meu Deus, creio! Creio firmemente, isto é, sem a menor dúvida, sem a menor hesitação…”
Oh! Se nos compenetrássemos destas palavras:
“Creio firmemente que estais presente em toda parte, que me vedes, que estou debaixo dos Vossos olhos;
Que um dia Vos verei claramente eu próprio, que gozarei de todos os bens que me haveis prometido!..
Meu Deus, espero que me recompenseis de tudo o que eu tiver feito para Vos agradar! Meu Deus, eu Vos amo! Tenho um coração para vos amar!…”
Oh! Como este ato de fé, que é também um ato de amor, bastaria para tudo!…
Se compreendes a ventura que temos de poder amar a Deus, ficaríamos imóveis no êxtase…
Se um príncipe, um imperador, fizesse comparecer perante si um de seus súditos e lhe dissesse:
“Quero fazer a tua felicidade; fica comigo, goza de todos os meus bens; mas cuida de não me desagradares em tudo o que for justo”;
Que cuidado, que ardor esse súdito não poria em satisfazer o seu príncipe!
Pois bem! Deus faz-nos os mesmos oferecimentos… e nós não nos preocupamos com a Sua amizade; não fazemos nenhum caso das Suas promessas… Que pena!
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Fonte: retirado do livro “Espírito do Cura D’Ars” de Abbé A. Monnin.
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