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Continuação do post: Conheça uma visão de Santa Teresa: veja o grande perigo que é a Confissão mal feita.
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O Padre Tranquillini, da Companhia de Jesus,
Tendo sido chamado à cabeceira duma senhora gravemente enferma, acode com solicitude e a confessa: mas, chegada à hora da absolvição, ele sente qualquer coisa que, como se fosse uma mão de ferro, o impede de prosseguir.
— Minha senhora, diz ele, talvez se tenha esquecido de alguma coisa…
— Impossível, Padre, estou me preparando há oito dias…!
Depois de algumas preces, tenta uma segunda vez; mas, a mesma mão o impede de novo.
— Desculpe, minha senhora, replica o Padre, talvez a senhora não ouse confessar algum pecado…
— O quê diz, Padre? Isso me ofende. Como pode supor que eu queira cometer um sacrilégio?
Torna a tentar pela terceira vez a absolvição e ainda uma vez aquela força invisível o impede de agir.
Não podendo compreender qual o mistério que se escondia num fato tão extraordinário, cai de joelhos, e, chorando, suplica àquela senhora, que não se traia, que não seja a causa da própria perdição.
— Padre, exclama ela então, Padre, há quinze anos que eu me confesso mal!
Veja, portanto, como é fácil achar-se quem se confessa mal!
D. — Chega, Padre, isto me faz estremecer.
M. — Antes tremer aqui do que queimar no inferno: e, falando disso, lembro-me de outro exemplo.
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Testemunho de São João Bosco
São João Bosco, numa obra sobre a confissão diz textualmente:
“Eu vos afirmo que enquanto escrevo, minha mão treme, porque eu penso no número de cristãos que vão para a perdição eterna, somente por terem escondido, ou por não terem exposto sinceramente os seus pecados na confissão”!
D. — O senhor disse também: por não terem exposto sinceramente os seus pecados?
M. — Certamente! Aquele que, por exemplo, confessa só os maus pensamentos, quando além disso cometeu ações ou atos impuros;
Aquele que confessa ter cometido tais atos sozinho, quando os cometeu com outros; aquele que esconde o número conhecido de suas faltas; aquele que, interrogado pelo confessor não diz a verdade; todos esses fazem más confissões.
D. — O quê é que pensam os que assim procedem?
M. — Pensam que no futuro poderão remediar, isto é, confessam-se para viver como diz São Felipe Néri, quando toda e qualquer confissão devia ser feita como se fosse a última, como se nos preparássemos para a morte.
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Fonte: retirado do livro “Confessai-vos bem” do Rev. Pe. Luiz Chiavarino.
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Uma resposta
amei o assunto, não comungo porque vivo uma viva a dois.