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“Pequeno, porém um grande Gigante de alma” – episódios da vida de São Domingos Sávio (Parte I)
Continuação dos Fatos da vida de São Domingos Sávio narrados por São João Bosco:
Freqüência dos Sacramentos
Está comprovada pela experiência que os melhores sustentáculos da mocidade são o Sacramento da Confissão e da Comunhão.
Dai-me um rapaz que freqüente estes sacramentos: tal rapaz crescerá, passará pela puberdade, chegará à virilidade e, se Deus for servido, à mais avançada velhice, com um procedimento que servirá de exemplo a todos os que o conheceram.
Praza a Deus que todos os rapazes compreendam isto, para o praticarem, e bem assim todos os que se ocupam da educação da juventude para o ensinarem.
Antes de vir para o Oratório, Domingos aproximava-se destes dois Sacramentos uma vez por mês, segundo o uso das Escolas. Depois os freqüentou com mais assiduidade. Um dia, ouviu do púlpito esta máxima:
“Jovens, se quiserdes perseverar no caminho do Céu, recomendo-vos estas três coisas:
Aproximai-vos muitas vezes do Sacramento da Confissão, frequentai a santa Comunhão, e escolhei um confessor a quem possais abrir o vosso coração, mas não o troqueis sem necessidade”.
Domingos compreendeu a importância destes três conselhos. Começou por escolher um confessor e conservou-o durante todo o tempo que esteve no Oratório. Para que este pudesse formar um juízo exato da sua consciência, quis como era natural, fazer uma Confissão geral de toda a sua vida.
Confessava-se, a princípio todos os quinze dias, mas tarde todos os oito dias, comungando com a mesma freqüência. O confessor, notando o grande progresso que fazia nas coisas do espírito, aconselhou-o a comungar três vezes por semana, e, ao cabo de um ano, permitiu-lhe a comunhão diária.
Foi durante algum tempo dominado pelos escrúpulos; por isso, queria confessar-se de quatro em quatro dias e ainda mais amiúde; mas o seu diretor espiritual não concordou com esse desejo e obrigou-o à disciplina da confissão semanal.
Tinha uma confiança ilimitada no confessor. Falava com ele das coisas da consciência, mesmo fora do confessionário, e com toda a simplicidade. Alguém o aconselhou a mudar de confessor, de vez em quando, ao que ele anuiu:
“O confessor – dizia ele – é o médico da alma; não é costume trocá-lo a não ser por falta de confiança, ou porque o mal está muito adiantado. Não estou nestes casos.
Tenho plena confiança no meu confessor que, com bondade e solicitude paternal, se empenha no aperfeiçoamento da minha alma; além disso, não vejo em mim chaga que ele não
possa curar”.
No entanto, o diretor ordinário aconselhou-o a mudar, uma ou outra vez, de confessor, especialmente por ocasião dos Exercícios espirituais; sem opor a mínima dificuldade,
obedeceu prontamente.
Domingos vivia alegre porque estava sempre em paz com a sua consciência.
“Se tenho qualquer mágoa no coração – dizia ele – vou ao meu confessor que me aconselhe o que Deus quer que eu faça, pois, Jesus Cristo disse que a voz do confessor é a voz de Deus.
Se desejo alcançar alguma coisa importante, então vou receber a Hóstia Sagrada na qual está: o mesmo corpo, sangue, alma e divindade que Jesus Cristo ofereceu a Seu Pai Eterno Pai por nós na Cruz.
Que mais me falta para ser feliz? Neste mundo, nada. Só me resta poder gozar no Céu d’Aquele que hoje adoro e contemplo, sobre os altares, com os olhos
da fé”.
Com estes pensamentos, Domingos passava dias verdadeiramente felizes. Daqui nascia aquele contemplamento, aquela alegria celestial que transparecia em todas as suas ações. Compreendia muito bem tudo o que fazia, e tinha um teor de vida cristã, como convém que o tenha quem deseja fazer a Comunhão diária.
Por isso, o seu comportamento era, sob todos os pontos de vista, irrepreensível. Convidei os seus condiscípulos a dizerem-me, durante os três anos que ele viveu conosco, lhe notaram algum defeito a corrigir ou alguma virtude a adquirir.
Todos, a uma, responderam que nunca encontraram nele coisa alguma que merecesse correção, nem virtude que se lhe devesse acrescentar às que
já praticava.
A sua preparação para receber o Pão dos Anjos era piedosa e edificante. À noite, antes de se deitar, recomendava-se sempre assim:
“Graças e louvores se deem a todo o momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!”
De manhã, era esse grande ato precedido de uma preparação suficiente; mas a ação de graças, essa não tinha fim.
Muitas vezes, se ninguém chamava, esquecia-se da refeição, do recreio e algumas vezes do estudo, permanecendo em oração, ou melhor, na contemplação da divina Bondade, que de um modo inefável comunica aos homens os tesouros da Sua infinita misericórdia.
Era para ele uma verdadeira delícia o poder passar algumas horas diante de Jesus Sacramentado. Invariavelmente, ao menos uma vez por dia, costumava fazer-Lhe uma visita, convidando outros a ir em sua companhia.
A sua oração predileta era a coroinha do Sagrado Coração de Jesus para reparação das injúrias que recebe dos hereges, dos infiéis e dos maus cristãos.
Para que as suas Comunhões produzissem maior fruto, e, ao mesmo tempo, o estimulassem a fazê-las cada vez com mais fervor, tinha-lhes fixado para cada dia um fim especial.
Eis como distribuía as intenções durante a semana:
Domingo:- Em honra da Santíssima Trindade.
Segunda: – Pelos benfeitores espirituais e temporais.
Terça: – Em honra de São Domingos e do Anjo da Guarda.
Quarta: – A Nossa Senhora das Dores, pela conversão dos pecadores.
Quinta: – Em sufrágio das almas do Purgatório.
Sexta: – Em honra da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Sábado: – Em honra de Maria Santíssima, para obter a Sua proteção durante toda a vida e à hora da morte.
Tomava parte, com arroubos de alegria, em todas as cerimônias que tivessem por fim honrar o Santíssimo Sacramento. Se acontecia encontrar o Viático, ao ser levado a algum doente, ajoelhava-se logo, onde quer que fosse, e, se tinha tempo, acompanhava-O até terminar
a cerimônia.
Um dia passou o Viático perto dele. Chovia e os caminhos estavam enlameados. Não tendo outro sítio para se ajoelhar, ajoelhou-se mesmo sobre a lama. Um dos seus amigos repreendeu-o depois, observando-lhe que, em tais circunstâncias, Nosso Senhor não exigia. Domingos respondeu-lhe:
“Joelhos e calças tudo é de Deus: por isso tudo deve servir para Lhe dar honra e glória. Quando passo perto d’Ele, não só me atiraria ao chão para honrá-lO, mas até a uma fornalha, porque assim participaria do fogo da caridade infinita que O impeliu a instituir este grande Sacramento”.
Em circunstâncias análogas, viu um dia um militar que se deixava ficar de pé no momento em que passava bem perto o Santíssimo Sacramento.
Não se atrevendo a convidá-lo para que se ajoelhasse, tirou do bolso um lencinho, estendeu-o sobre o terreno sujo, e fez-lhe sinal para que se servisse dele. O soldado, a princípio, acanhou-se; mas, por fim, deixando de lado o lenço, acabou por se ajoelhar no meio do caminho.
Na festa do corpo de Deus foi com outros companheiros, vestidos de batida, à procissão da paróquia. Não cabia em si de alegria; e julgou aquilo prova de uma preferência e distinção assinalada, a maior lhe não poderiam dar.
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Fonte: Blog “O Segredo do Rosário”
3 respostas
Estou procurando uma images de São Domingo Savio de 60cm mas não estou achando para ha nossa capela em Mêrces MG sera que podem me ajudar,todos que eu procuro e de 30cm, pois nassa paroquia esta necessitando muito para há nossa procissão se souberem por favor mande um email, obrigado.
os exemplos de santidades são realmente os exemplos de humildade e atos que nos reverenciam a grandeza do Deus altíssimo e o quanto é necessário a gente ser fiel a Deus, todo poderoso criador dos céus e da terra.
BOM DIA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! SÃO DOMINGOS SÁVIO, INTERCEDEI POR NÓS, JUNTO A NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, AMÉM.