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O Catecismo da Igreja Católica, no início do Capítulo II, dedicado aos Sacramentos de Cura, ensina que:
“O Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, que remiu os pecados do paralítico e restituiu-lhe a saúde do corpo;
Quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros.
É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o sacramento da Penitência e o sacramento da Unção dos Enfermos.” (1421)
“O sacramento da penitência pode ter outros nomes também, dentre eles: conversão, confissão, perdão e reconciliação.Pode ser denominado Sacramento da Confissão;
Porque a declaração, a confissão dos pecados diante do sacerdote e um elemento essencial desse sacramento.
Num sentido profundo esse sacramento é uma confissão, reconhecimento e louvor da santidade de Deus e de sua misericórdia para com o homem pecador.” (1424)
Portanto, as condições mínimas para a validade do sacramento da confissão são:
O arrependimento e a presença de um sacerdote.
O Código de Direito Canônico, em seu cânon 966, diz que:
Para a válida absolvição dos pecados se requer que o ministro, além do poder de ordem;
Tenha a faculdade de exercer esse poder em favor dos fiéis aos quais dá absolvição.
Entretanto, para a integridade do sacramento é preciso;
Que a pessoa manifeste verbalmente os seus pecados graves;
Inclusive citando as circunstâncias que sejam agravantes;
Que haja o arrependimento, manifestado geralmente pelo ato de contrição,;
Que receba do sacerdote uma obra satisfatória ou penitência e;
Por fim, que seja pronunciada a fórmula da absolvição.
É o que diz o Código de Direito Canônico, no cânon 987, cuja orientação remonta ao Concílio de Trento.
Por outro lado, para a integralidade do sacramento é preciso também uma disposição do sacerdote;
O qual deve estar aberto a ouvir a confissão, impor uma obra satisfatória, conforme diz o cânon 981:
De acordo com a gravidade e número dos pecados, levando em conta, porém, a condição do penitente;
O confessor imponha salutares e convenientes satisfações, que o penitente em pessoa tem obrigação de cumprir.
É adequado, portanto, que o sacerdote prescreva um “remédio”, algo que ajude o penitente a sair da “doença” do pecado;
Exortando-o a praticar ações pessoais e concretas para sair do vício, para realmente converter-se.
É louvável ainda recordar que;
Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao mesmo tempo são reconciliados com a Igreja que feriram pecando, e a qual colabora para sua conversão com caridade, exemplo e orações.(1423)
“Aja com humildade e confesse-se com assiduidade.”(Santo Padre Pio de Pietrelcina)
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Fonte: padrepauloricardo.org
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